Sobre a obra:
Garo-lin se revela uma improvável manejadora de almaki e acaba indo para o
grandioso Instituto de Almaki Dul’Maojin. Sendo uma vilashi, ela não é exatamente bem
vinda entre os alunos, e o choque cultural é agravado pelo preconceito que impera. Ainda, é preciso conviver com uma realidade que a deixa desnorteada: os Dragões de Almakia, herdeiros das poderosas Famílias, que têm liberdade para exercerem a influência de seus títulos, beirando uma ditadura. Dentro desse cenário, tudo o que Garo-lin deseja é voltar para a sua vila, e seguindo essa convicção ela sobrevive um dia de cada vez entre os almakins. Até que um fato fez seu temperamento justo prevalecer: para salvar alguém, ela se torna uma vítima permanente dos Dragões.
Contudo, a convivência forçada com os herdeiros e as desventuras que vivem, revelam
que eles não são somente o título que carregam. Os Dragões são aqueles que têm o poder de decidir o rumo de Almakia, e Garo-lin se torna aquela que pode ditar o rumo
dos Dragões.
Desde antes de iniciar o processo editorial de Almakia, a obra já cativava seus primeiros fãs. Verônica Sobreira, revisora do livro que faz parte da equipe do blog literário Tribo do Livro, se encantou com a leitura e anunciou isso da melhor forma possível: a primeira resenha da obra.
Nela Verônica aponta pontos importantes da história que vão além da ficção criada pela autora, que estão diretamente ligados aos valores que podemos encontrar durante a leitura.
Não é fácil encontrar escritores que consigam fugir do lugar comum e criar algo que seja novo, que não se embase em fórmulas desgastadas e repetitivas. Por isso quando encontramos algo novo, temos que brindar e reconhecer a excelência de um trabalho, especialmente quando este traz junto consigo lições de amizade, bondade, desprendimento, amor…; quando o livro se escreve pelas entrelinhas.
Disponível em: http://almakia.wordpress.com/resenha E traz uma análise sobre como o andar atual da literatura jovem, que está se renovando e trazendo surpresas com novos nomes. A literatura brasileira sempre careceu do principal: leitores. É verdade que temos grandes clássicos que hoje, não só hoje, há algum tempo são lidos lá fora. Isso é de suma importância. Porém, na literatura infanto-juvenil, essa que é responsável por formar novos leitores, sempre tivemos poucas opções. Óbvio que muitos de nós na infância, lemos os clássicos infantis, como por exemplo Reinações de Narizinho, mas mesmo assim ao longo dos anos estudos perceberam que faltavam e ainda faltam muitas coisas. Então o que aconteceu, nossos jovens leitores foram atraídos pela literatura estrangeira que sempre ofereceu mais atrativo do que a nossa.
O que fazer? De uns cinco anos para cá esta situação começou a mudar, porém algumas pessoas sempre "torcem o nariz" sobre isso. A mudança começou e continua, livros ótimos, bons, médios, ruins, mas a verdade é que a literatura infanto-juvenil deu um salto, e nossos pré-adolescentes começaram a ler com mais afinco. E o que é importante? Devemos apresentá-los bons títulos. Sejam eles de mistério, fantasia, romances, aventura, etc. não importa, o mais importante é ler. E, é por isso que apresento a vocês com garantia Almakia - a vilashi e os dragões, uma fantasia deliciosa e que inspira valores como a amizade, o companheirismo e o amor. Tive a oportunidade de ler os originais deste livro e fiquei encantada. Não vou falar da autora porque neste link: http://www.tribodolivro.com/2012/03/entrevista-lhaisa-andria.html, vocês poderão descobrir um pouco sobre ela, mas digo, e ela não tem vergonha de afirmar que Tolkien e J.K. Rowlings foram inspirações, notem, inspirações e não uma copia mal-formulada. Até porque Almakia é um mundo único e diferente. Com influências sutis da cultura japonesa e de outras que vocês poderão identificá-las ao lê-lo.
Disponível aqui.
Lançamento em Porto Alegre
Nada melhor do que um primeiro evento temático de Literatura Fantástica para que a Modo fizesse a sua grande estréia com seus livros do gênero. Em um final de semana na amistosa Porto Alegre, tanto nomes consagrados nas escritas fantásticas no país como revelações estiveram lado a lado, se apresentando e trocando experiências. A Modo conseguiu reunir oito de seus escritores na capital gaúcha, onde promoveu a transformação do que antes eram apenas e-mail e recados em exclamações alegres e abraços. Entre os lançamentos, estavam a dupla dinâmica da editora (Lhaisa e Paula Vendramini) – que já era conhecia de interações on-line, mas que nunca haviam se mostrado juntas fora desse contexto.
Lhaisa Andria e Paula Vendramini, amigas que há 12 anos idealizaram um sonho de um
dia serem escritoras, quando ainda eram adolescentes lutando com suas provas
bimestrais na escola onde estudaram juntas. Agora, elas viam tudo se tornar realidade da melhor forma possível. Muito antes de Almakia e Devoy serem uma sombra de pensamento, as duas já trabalhavam desenvolvendo seus estilos de escrita e formaram o grupo de escritoras LAP, onde produziam fanfics para a internet e textos dramáticos para o grupo de teatro do qual fizeram parte. Mesmo com a distância física que a mudança de cidade de Paula criou, o sonho das amigas continuava ganhando forma através do mundo virtual, e se mantinha com a mesma essência de quando a amizade se iniciou. Enfim, esse sonho foi concretizado na Odisseia de Literatura Fantástica.
Na escola, nós sempre dizíamos coisas como ‘e quando formos escritoras famosas,
vamos fazer isso’. Mas sempre era uma brincadeira, nunca pensávamos que chegaríamos
a tanto, pelo menos não tão cedo. Conforme fomos crescendo e a idade nos trazendo
não só maturidade como possibilidades no mundo da escrita, pensamos realmente em
publicar algo. Mas, ainda era um passo muito distante da nossa realidade. Em 2009
tomamos decisões importantes. Participamos de coletâneas de contos, tivemos retornos
positivos dos nossos textos e víamos que em outros países muitos nomes conhecidos do
universo das fanfics estavam deixando de lado o fanautores para se tornarem somente
autores, com trabalhos inéditos. Então, pensamos: porque não? Não custava tentar.
Depois das histórias prontas, ainda teríamos que trilhar o caminho de enviar originais para editoras. Fizemos isso durante 2011 inteiro, sem nunca receber nem ao menos um ‘não’. Então, na última semana do ano a Modo, nossa última tentativa de envio de originais, nos deu um retorno. Dali para cá tanto Almakia quanto Devoy ganharam vida
em páginas impressas e não fazem parte apenas das nossas conversas. Parece uma
história de filme, não? Pois é, nós também achávamos que acreditar em um sonho só dava certo em filmes.
Lançamento em Foz do Iguaçu
Entre os dias 4 e 13 de maio, aconteceu em Foz do Iguaçu o Salão Internacional do Livro, um evento que reúne em um só lugar palestras literárias, lançamento de livros e stands com um único intuito: promover a literatura em todas as suas abrangências nas mais variadas formas de expressões culturais. A Academia de Letras de Foz do Iguaçu teve o dia 9 totalmente voltado para as suas atividades, e entre elas o lançamento do livro da sua representante de escritos para o público jovem.
Confira aqui a programação do evento.
O primeiro livro de Almakia foi apresentado através de uma palestra onde a própria autora expôs a sua trajetória de escrita, suas referências e apresentou o mundo da sua obra, tendo uma sessão de autógrafos festiva ao final. Matéria do ClickFoz sobre as atrações do dia aqui.
Transmissão do Paraná TV 2ª Edição, telejornal local falando sobre o evento aqui.
Entrevista da autora na rádio CBNFoz aqui.
Durante o dia reservado aos escritores locais no Salão Internacional do Livro, a jovem escritora Lhaisa Andria apresentou seu primeiro livro ao público. A escritora apresentou um book trailer (vídeo clip) de “Almakia” e mostrou que a publicação foi inspirada em anos de exercício junto a fanfics, textos ficcionais produzidos por fãs de literatura fantástica como Harry Potter. “Tendo a história, o exercício maior é alterá-la do jeito que achar melhor e a partir daí, novas histórias começam a ser produzidas”, explicou.
Com experiência na escrita Lhaisa conquistou prêmios por material publicado na
internet e atraiu atenção de uma editora. “Era meio insegura no começo, mas consegui
escrever “Almakia” em meses. Acho que escrever um livro não é algo que a gente faça
para a gente e sim para outras pessoas”. Distribuído pela Modo Editora, “Almakia” já
está disponível nas livrarias.
Matéria no Blog do Lago aqui.
Repercussão
Durante a semana de lançamento no Salão internacional do Livro, a procura pelo livro
no stand dos escritores locais já acontecia mesmo antes da abertura oficial do evento.
Depois de autora ter aceito um convite para conversar com alunos de uma escola estadual no dia anterior ao início do evento, para incentivá-los a participarem e prestigiarem as atrações e os livros, os próprios alunos começaram a contar sobre a obra para os amigos interessados em literatura fantástica. O resultado foi o esgotamento do livro mesmo antes da noite de autógrafos, e a aventura da Modo em enviar mais exemplares a tempo para a quarta-feira.
Realmente não esperava por isso. – conta a autora – Não fazia nem uma semana do lançamento em Porto Alegre, e não fazia nem uma semana que eu estava, enfim, com o livro impresso nas mãos. Em dois dias todos os meus exemplares tinham acabado, um monte de pessoas me adicionavam no Facebook e me contavam sobre o que achavam da história. A professora da escola que fui inclusive veio me contar que as palavras mais difíceis que uso no livro estava incentivando os alunos a usarem o dicionário, um fato que nunca tinha passado pela minha cabeça quando comecei a escrever Almakia. A mesma professora também fez outros convites para visitar mais escolas e avisou que já tinha cartinhas de fãs para me entregar. Foi um choque receber esses feedbacks de forma tão rápida, tanto que as pessoas me perguntavam como eu estava me sentindo com tudo e eu dizia que ainda não conseguia definir, ainda estava acontecendo para resumir tudo em uma simples impressão. No sábado depois do lançamento, fui visitar os stands das livrarias da cidade para ver a possibilidade de uma negociação com a editora, e prontamente fui atendida pelos donos, que contaram que desde que o stand deles fora montado havia a procura pelo livro. E eles não sabiam o que era ainda, porque eu não tinha tido tempo antes de ir me apresentar como autora.
E mesmo depois do evento as ondas que Almakia estão causando na cidade não
pararam. Já existem convites para eventos na cidade e em cidades da região, entrevistas
na mídia, as livrarias já estão adquirindo os livros e providenciando eventos internos
para promover a autora, e na internet estão surgindo as primeiras impressões dos
leitores. As primeiras resenhas que estão sendo postadas no Skoob – rede social voltada para livros, autores e leitores –, nos dão uma ideia do potencial que a obra traz e o que dentro dela cativa o leitor e a faz merecedora de ter as impressões de leitura divulgadas: Uma jornada inacreditável!
O novo milênio trouxe uma boa safra de romancistas para a ficção brasileira. Nomes como Caldela, Dracon e Spohr despontaram nos seus respectivos nichos (fantasia épica, juvenil e sobrenatural) e levaram uma nova leva de autores nacionais para a lista dos mais vendidos, desbancando a concorrência estrangeira com uma literatura de qualidade inquestionável. Mas ainda faltava alguém para escrever um livro universal, com toda a carga de ação, romance, aventura, dramaticidade e alívio cômico necessários para gerar entretenimento para todos os gostos. Alguém com uma prosa leve o suficiente para ser compreendida por todas as faixas etárias e elaborada o suficiente para contar uma história estimulante e divertida. Capaz de escrever o desafiante brasileiro para as mais adoradas séries internacionais, o nosso próprio Harry Potter. Um desafio muito grande? Pois veio a nova década e botou a Lhaisa Andria no páreo.
Almakia é daqueles livros que te pregam um sorriso no rosto. Não importa a
quantidade de adversidades enfrentadas por Garo-lin - e acreditem, são vários os
momentos de tensão -, sua história é agradável ao leitor do início ao fim, uma virtude
encontrada nos melhores do gênero (Rowling, Ende, Riordan). O que fazemos é torcer
e vibrar com cada passagem, imaginando o colorido cenário tecido pela autora, e
acompanhando a história da garota enquanto ela deixa de ser uma simples vilashi
(denominação comum a um grupo de imigrantes e seus descendentes, componentes das
camadas mais baixas da sociedade de Almakia) para desenvolver seu poder de
manipulação de fogo, sendo inserida aos poucos no mundo daqueles que detém o
domínio econômico-social e sobre os elementos, os almakins. Vou me furtar de resumir
o restante do enredo, para não estragar a experiência de leitura de ninguém, mas
aqueles que não seguirem a minha indicação - saindo correndo para ler o livro agora mesmo - saibam que em breve ouvirão falar muito na série, seja pela desde já muito aguardada continuação, seja pela inevitável repercussão nacional (e internacional!), ou seja pela adaptação cinematográfica tão logo este livro caia nas mãos de um cineasta esperto.
Resenha do leitor Guilherme Teixeira aqui.
Além de resenhas que estão fazendo a autora chorar pela conquista, trabalhos de fãs estão sendo postados. Eloise Zanatto que adquiriu um livro na noite de autógrafos fez
desenhos e agora acabou de lançar uma fanfic oneshot, com uma pequena continuação
do final do livro, onde coloca uma alternativa que ela deseja para a sua personagem favorita (http://isallshethinks.blogspot.com.br/2012/05/fanfic-o-fim-da-herdeira.html) Sou fã de Harry Potter e de tudo o que aconteceu na literatura infanto-juvenil depois dele. Se não fosse pelo trabalho de J. K. Rowling, talvez eu nunca tivesse levado a sério a minha vontade de escrever e manteria a minha meta de ser veterinária. Minha intenção sempre foi fazer um livro que tivesse a capacidade de promover algo semelhante ao que a série de livros fez no Brasil, mas não era uma meta para esse primeiro livro. Tudo o que eu queria agora era efetivamente ser uma escritora dentro do tema que eu mais gosto, a literatura fantástica, e depois poder construir um caminho. Mas agora olhando para a repercussão do livro, que já está totalmente fora do meu controle, me sinto confiante em dizer que apenas sonhar não basta: é preciso ter um propósito maior e lutar por ele... e que vale muito a pena! – Afirmou Lhaisa.
O livro ALMAKIA, de Lhaisa Andria, está a venda no link:
http://modoeditora.com.br/loja/almakia-1-a-vilashi-e-os-dragoes Sem Frete