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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Resenha - O Nome do Vento de Patrick Rothfuss

       Olá meus lindos! A resenha de O Nome do Vento vai ser bem controversa, mas espero que vocês me entendam. Vai sair vídeo resenha também, mas por enquanto, aqui está a escrita. :D


Características
Nome: O Nome do Vento
Nome Original: The Name of the Wind
Série: A Crônica do Matador de Rei: Primeiro Dia - livro 1
Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro
Páginas: 651
Estilo: Fantasia


Sinopse

       "Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso. 
       Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O Nome do Vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano? Os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
       Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade. Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade? Notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.
       Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança. Mais do que a trama bem construída e os personagens cativantes, o que torna O Nome do Vento uma obra tão especial? Que levou Patrick Rothfuss ao topo da lista de mais vendidos do The New York Times? É sua capacidade de encantar leitores de todas as idades."

Resenha
       Minha Sinopse: Para quem ficou com preguiça de ler esta enorme resenha, O Nome do Vento vai contar a história de Kote, que contará a história de toda sua vida para um cronista que visita sua hospedaria, porém, para tal ele precisará de três dias, sendo que neste primeiro, contará como andou sua vida desde o momento em que começa a estudar para ser arcanista até o momento um certo momento de sua vida na Universidade.
       Pontos Positivos: Consigo claramente perceber o porquê de todos amarem este livro, pois ele realmente é digno de amor. Kvoth é um personagem que nos apaixona a primeira vista, muitíssimo inteligente e talentoso em TUDO que faz, ele nos preenche de emoção com sua sagacidade e suas respostas cortantes e inteligentes. Mas o que mais me chamou a atenção é como o autor conseguiu criar toda uma ciência, muitos vão me massacrar pelo que vou dizer, mas ele não fez como a J. K. Rowling que diz que se você mecher a varinha e dizer umas palavras mágicas, o feitiço/magia acontecerá. Na Universidade você aprende junto ao Kvoth como a magia funciona, o porquê de se conseguir mover um objeto. Ele explica tudo, realmente vemos uma ciência e não apenas magia. A parte dos nomes é uma sacada maravilhosa, pois neste universo há os nomeadores, que passam a vida ao tentar descobrir o nome de todas as coisas, e isso é algo totalmente inovador, pelo menos eu nunca vi nada igual.
       Como já dito, é um universo maravilhoso, e todas as intrigas, brigas, falas, discussões, e modo de vida é ultra realista, claro que não para nossa época, e muito menos se contarmos a parte fantástica da coisa, mas não notamos falas forçadas, ou decisões incomuns; tudo é muito coerente com o que se espera realmente. 
       Quanto a leitura, ela vai ser abordada mais nos Pontos Negativos, mas um ponto bom é que o livro tem vários capítulos curtos, alguns até mesmo de uma página, o que dá mais fluidez à narrativa. Há também interlúdios que nos ajudam a pensar um pouco e nos colocar para refletir um pouco sobre a história principal.
       O final é maravilhoso, na verdade não há nada de surpreendente ou emocionante como os magníficos finais de Martin, por exemplo, mas Patrick Rothfuss consegue finalizar o livro nos dando um aperto no coração, porque é como se não estivéssemos lendo uma narrativa, e sim, ouvindo uma história contada por alguém mesmo. Enfim, muito bom.
       Pontos Negativos: Sim, embora tudo dito anteriormente, este teve alguns vários pontos negativos. Primeiramente, a história no começo se desenrola num ritmo bem legal, como se é esperado, porém, após o acontecimento que muda a vida do Kvoth, espera-se que ela continue num ritmo crescente, mas não, ela para, vai se entrando numa mesmice que se prolonga infinitamente, até ele entrar na Universidade; e este é o ponto onde se espera um guinada, mas novamente não. Entramos naquela euforia e na emoção da entrada dele na Universidade, mas logo passa, e a história continua a ficar lenta, as vezes me via prendido em alguns momentos onde a ciência mágica era explicada, mas durava pouco.
        Confesso que houveram vários momentos que quis pausar a leitura por alguns dias.  
        Também achei que ele gastou tempo demais narrando o romance dele com a menina lá. Na verdade, não sei o quão importante o romance dele vai ser para a história, mas de qualquer forma acredito que ficou um pouco excessivo. Ele poderia sim ser mais breve nestas partes.
       Conclusão: Como puderam perceber, este é um livro maravilhoso, com certeza uma das melhores leituras do ano, mas os pontos negativos, embora em menor número, pesam bastante para a leitura, principalmente por ser um livro longo. Eu tenho completa fé de que O Temor do Sábio será muito mais legal, pois como o próprio Kote disse, no segundo dia ele contará suas histórias favoritas. Bom, espero que vocês tenham gostado da resenha, e um beijo a todos. :D

Classificação
Capa:  de 5
Diagramação:  de 3 
Enredo:  de 5
Desfecho:  de 5

Não se esqueçam de participar do Sorteio de Jogos Vorazes hein!

                                               


Henrique Marques