Antônio é o personagem de um romance que está sendo escrito e vivido. Frequentador assíduo de bares, ele despeja comentários sobre a vida - suas alegrias e tristezas - em desenhos e frases escritas em guardanapos, com grandes doses de irreverência e pitadas de poesia. Antônio é perito nas artes do amor, está sempre atento aos detalhes dos encontros e desencontros do coração. Quando está apaixonado, se sente nas nuvens e nada parece ter maior importância, e, quando as coisas não saem como esperado, é capaz de enxergar nas decepções um aprendizado para seguir adiante. Do balcão do bar, onde Antônio se apoia para escrever e desenhar, ele vê tudo acontecer, observa os passantes, aceita conversas despretensiosas por aí e atrai olhares de curiosos. Caso falte alguém especial a seu lado (situação bastante comum), Antônio sempre se acomoda na companhia dos muitos chopes pela madrugada.
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Algumas vezes eu leio um livro sem ter visto uma sinopse ou resenha antes, inicio a leitura completamente cega e pronta para qualquer surpresa e foi assim que Eu me chamo Antonio acabou vindo parar em minhas mãos. De tanto uma amiga falar desse livro, eu acabei me rendendo e indo atrás dele, e dessa vez eu não estava preparada para a feliz surpresa que encontrei. Não existe muito que eu possa falar sobre ele aqui, Eu me chamo Antonio carrega em suas páginas um sentimento que eu não me atrevo a tentar descrever em simples palavras.
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Pare um momento e esqueça tudo o que você sabe sobre os livros convencionais, porque neste você não vai encontrar nada disso. Trata-se de uma coletânea de fotos de frases escritas em guardanapos, tornando o livro como um todo, uma brilhante poesia. São colagens das fotos dos guardanapos que tem como fundo imagens relacionadas as frases, algumas são fáceis de decifrar e ler e outras nem tanto, pensando nisso o autor e a editora compilaram as frases e as dispuseram nas paginas finais do livro. É realmente um trabalho lindo e uma ótima opção para se ter na estante ou guardado num lugar bem especial.
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Você não precisa ter pressa para lê-lo. Imagine-se sozinho em casa, num dia chuvoso, você está a fim de relaxar e coloca sua música preferida para tocar, vai à cozinha e pega uma xícara de café/chá/chocolate e senta com o livro em algum lugar confortável. Vai lendo e absorvendo devagar cada frase, cada palavra, as imagens como um todo; parando e refletindo, rindo ou chorando. Eu me chamo Antonio é um livro para ser degustado a bel-prazer, de forma suave e calma, como se até mesmo o fim do mundo pudesse esperar toda a eternidade para que você tenha a oportunidade de experimentar cada experiência que o livro lhe proporciona.